Em 25 de fevereiro, o governo reduziu alíquotas do imposto em 25% para a maior parte dos produtos. Na ocasião, Guedes afirmou que a redução de 25% de alíquotas do IPI beneficiaria 300 mil empresas e confirmou a renúncia fiscal de R$ 10 bilhões para a União e R$ 10 bilhões para os governos regionais.
O ministro da Economia também garantiu que não haveria novas reduções de IPI neste e no próximo ano, justamente para não prejudicar a Zona Franca de Manaus. "Não fosse a Zona Franca, a redução de IPI seria maior, certamente de 50%. Como respeitamos a Amazônia, foi só 25%. Isso tem que ser feito com muito cuidado, com uma a transição lenta e com mecanismos compensatórios para garantir vantagem da Amazônia", acrescentou.
Na semana passada, o governador do Amazonas, Wilson Lima (sem partido), afirmou que o governo federal vai reeditar o decreto que reduziu o IPI em 25% e excluirá produtos fabricados na Zona Franca de Manaus da medida. A declaração foi feita após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e com Guedes no Palácio do Planalto. Esse decreto, entretanto, ainda não foi publicado.